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domingo, 14 de novembro de 2010

CEPEGE 2011

Está aberta as inscrições para CEPEGE 2011!


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  1. Estatuto:
Segundo o estatuto vigente do CA Cepege (Centro Acadêmico e Centro Paulista de Estudos Geológicos), este é uma associação constituída para fins de ser o órgão representativo dos alunos de ambos os cursos do Instituto de Geociências e tem como finalidades o incremento, o estímulo e a divulgação das pesquisas geológicas, em geociências e em educação ambiental (art.1º).
Mais especificamente, trabalha em beneficio nosso... Procurando difundir a utilidade e importância de nossos focos de estudos, incentivar ao trabalho cientifico e cultural, defender nossos direitos, promover cursos de especialização e ampliação do nosso conhecimento, incentivar cooperação entre alunos, ex-alunos, professores do IGc e de outros institutos etc.

  1. Eleição 2010:
As chapas precisam estar montadas até dia 15/11, segunda-feira. E do dia 16/11 até 23/11 suas propostas poderão ser apresentadas em folders e na assembléia que ocorrerá no dia 23/11 em horário que será determinado pela Comissão Eleitoral.
A eleição da próxima gestão do CEPEGE será no final do mês de novembro, provavelmente dia 25 e/ou 26 e a posse dos cargos será efetivada no começo do mês de dezembro tendo duração de um ano.

A votação será pelo nome das chapas concorrentes (art.28) a qual devem ser compostas por no mínimo 6 nomes para a diretoria e 3 nomes para o Conselho Fiscal.Lembrando que todos os alunos do IGc tem direito a voto e o dever de não abdicar dele e que é importante todas as chapas serem constituidas de alunos de ambos os cursos.

  1. Inscrição da Chapa:
Há um formulário de inscrição da chapa que precisará ser entregue a Comissão Eleitoral composta dos voluntários: Clô, Renata Traça e Oncinha. No formulário será pedido nome da chapa e qualificação completa dos membros (nome completo, nacionalidade, profissão, estado civil, endereço, RG e CPF).

Depois eu envio para vocês o Edital das eleições do Cepege.


  1. Funções:
- Promover reuniões em sua sede para intercâmbio de idéias entre seus associados;
- Promover conferências, sessões de debates e exibições de filmes de interesse cientifico;
- Promover a organização de um fichário bibliográfico das obras especializadas em Geologia, em Geociências e em Educação Ambiental;
- Propor medidas que julgue necessárias para a difusão e melhoria do ensino da Geologia, da Geociência e da Educação Ambiental;
- Organizar excursões de caráter cientifico para todos os pontos de interesse para a Geologia, Geociências e Educação Ambiental;
- Organizar e auxiliar, dentro de suas possibilidades, pesquisas entre seus associados;
- Publicar revista contendo trabalhos dos associados ou do interesse deles;
- Organizar uma biblioteca especializada para uso de seus associados[1];
- Tratar da divulgação de estágios para associados-estudantes, junto a empresas mineradoras, petroquímicas, hidrogeológicas ou ambientais ou outras correlatas, além de entidades públicas e privadas voltadas para Educação Ambiental;
- Organizar eventos sociais para o lazer de seus associados;
- Promover cursos e reuniões técnico-científicas, colaborar e estimular ações para a defesa e a preservação ambientais.

Ps.: Vale dizer que não é obrigatório fazermos todos esses pontos, mas deveremos ter uma certa disponibilidade para desenvolvê-los, isso está previsto, mas nem sempre dá para fazer tudo.

  1. Cargos dentro do Cepege:
Diretoria Colegiada
- 7 associados
- Conselho Fiscal composto por 3 associados

Diretoria Executiva
- Presidente
- Secretário
- Tesoureiro

  1. Pós-eleição:
A chapa que vencer vai se subdividir em Diretoria Colegiada responsável pela administração do Cepege e esta vai eleger uma Diretoria Executiva responsável por dirigir a Diretoria Colegiada. Basicamente, a primeira discute e toma decisões enquanto a segunda assina confirmação ou veta, mas no geral isso é apenas oficial burocrático, pois todos se envolvem nas funções e mesmo não membros oficiais podem ajudar e/ou participar.



[1] Associados: Há várias categorias: Estudantes dos cursos do IGc; Ex-alunos formados nos cursos do IGc; Colaboradores; Correspondentes que se interessam pelas atividades do Cepege; Contribuintes que colaborem com doações; Honorários e Fundadores.


Atenciosamente
CEPEGE 2010

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

OCEANOS E SOCIEDADE - IO/USP

O IEA/USP apoia a realização de:

 

OCEANOS E SOCIEDADE

 

Em comemoração a:

 

120 anos de nascimento do Prof. Wladimir Besnard, Pai da Oceanografia Brasileira

60 anos da 1ª Expedição Oceanográfica Brasileira

60 ano do Brazilian Journal of Oceanography

50 anos da criação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental, COI-UNESCO

 

O Instituto Oceanográfico da USP convida para o evento "A atuação da Comissão Oceanográfica Intergovernamental e a relação entre pesquisa oceanográfica e políticas públicas no Brasil", que será realizado no próximo dia 18 de novembro de 2010, das 8h30 às 19h00, no auditório Prof. Dr. Plínio Soares Moreira do IO/USP (Praça do Oceanográfico, 191, Cidade Universitária, Butantã, São Paulo).

 

As inscrições para o evento serão realizadas exclusivamente pela internet em http://www.oceanosesociedade.io.usp.br . As vagas são limitadas.

 

A motivação para a realização desse evento é a necessidade de uma reflexão a respeito da relação entre os oceanos e a sociedade. Pretende-se discutir a relação entre pesquisa oceanográfica e as políticas públicas para a zona costeira e oceânica no Brasil, tendo por base a estratégia de atuação da COI no mundo. É premente promover e incrementar o diálogo entre os atores envolvidos com as ciências marinhas – sociedade civil, instituições de ensino e pesquisa, governos em todas as esferas, órgãos de fomento à pesquisa.

 

Programação

 

08h30             abertura

09h00             Conferência: A Política de Fomento à Pesquisa Oceanográfica da FAPESP

                        Carlos Henrique de Brito Cruz, Diretor Científico da FAPESP

10h00             Mesa Redonda Pesquisa Oceanográfica e Políticas Públicas no Brasil: Lacunas e Potencialidades

Contextualização do tema dentro do marco teórico do Manejo Costeiro Integrado

Moderador: Frederico Brandini, IO/USP

Relator: Alexander Turra, IO/USP

Debatedores:

Poder Executivo Federal

·         Ministério do Meio Ambiente, Programa Nacional de Gerenciamento Costeiro – MMA/GERCO

·         Ministério da Ciência e Tecnologia

·         Centro de Estudos Estratégicos – CGEE

Poder Legislativo

Terceiro Setor

·         Greenpeace

 

13h00             almoço

14h30             Conferência A Comissão Oceanográfica Intergovernamental e suas Linhas de Atuação

                        Representante do COI

15h30             Mesa Redonda Pesquisa Oceanográfica e Políticas Públicas no Brasil: Políticas de Fomento

                        Contextualização do tema enfatizando que o fomento para políticas públicas tem caráter diferenciado do fomento à pesquisa tradicional

                        Moderadora: Ilana Wainer, IO/USP

                        Relator: Alexander Turra, IO/USP

                        Debatedores:

·         FAPESP

·         CNPq

·         Petrobras

·         Pró-Reitoria de Pesquisa da USP

·         Comissão Interministerial para os Recursos do Mar  - CIRM

18h00            Lançamento do livro "Professor Wladimir Besnard"

18h30            Coquetel de Confraternização

   .Eliel.  

 

Portal Periódicos Eletrônicos Geociências PPeGeo

Geociências ganha Portal de Revistas Eletrônicas

O Portal de Periódicos Eletrônicos em Geociências (PPeGeo) foi lançado em 16/10/2009, durante o 11º Simpósio de Geologia do Sudeste, em Águas de São Pedro (SP).

O Portal de Periódicos Eletrônicos em Geociências - PPeGeo - reúne uma coleção de periódicos científicos da Área de Geociências. O PPeGeo é resultado de uma parceria entre a Sociedade Brasileira de Geologia e o Serviço de Biblioteca e Documentação do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo.

O objetivo do Portal é disponibilizar Periódicos Científicos de interesse para a Área de Geociências em Ambiente Digital e com Acesso Aberto, promovendo a democratização do acesso ao Conhecimento Geocientífico gerado nos grandes centros de pesquisa à comunidade em geral.

Para estruturação desta coleção, o PPeGeo (Portal de Periódicos Eletrônicos em Geociências) estabeleceu uma parceria com o Centro Latino Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde, que cedeu a metodologia SciELO Scientific Electronic Library Online (Bireme/FAPESP), a qual oferece um modelo de publicação eletrônico de periódicos.

Os responsáveis pelo portal esperam agregar mais títulos por meio da adesão dos editores. Mais informações sobre adesões com Erica Moreschi de Oliveira, pelo e-mail moreschi@usp.br

PPeGeo: http://www.ppegeo.igc.usp.br/

sábado, 4 de setembro de 2010

ENECiNa Ciências da Natureza

"DIRETRIZES CURRICULARES PARA O ENSINO DE CIÊNCIAS"

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DATA: 13,14 e 15 de Outubro de 2010 
LOCAL: EACH USP
2° Seminário de integração de licenciaturas em ciências da natureza e 1° ENECINA

    O 1° ENECINA – Encontro Nacional de Estudantes de Ciências da Natureza será realizado nos dias 13 ,14 e15 de outubro de 2010 na EACH (Escola de Artes, Ciências e Humanidades), localizada no novo campus da USP na Zona Leste de São Paulo.

sábado, 28 de agosto de 2010

Educando com a Horta Escolar

 

Com mudanças de hábitos alimentares, estudantes de três municípios que participaram do projeto-piloto sobre hortas escolares estão aprendendo mais e os índices de anemia e de obesidade caíram, comparados aos de anos anteriores. Os resultados foram expostos está semana, em Brasília, no Encontro Nacional Educando com a Horta Escolar promovido pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE/MEC).

Os relatos são de coordenadores e professores que trabalharam diretamente no projeto nos municípios de Santo Antonio do Descoberto (GO), Saubara (BA) e Bagé (RS). Participaram do encontro, técnicos do FNDE e das Nações Unidas para a Agricultura e a Alimentação (FAO). (Leia mais...)
 

Instituto de Geociências USP desenvolve fossa séptica mais eficiente e menor custo, segundo seus idealizadores.

Instituto de Geociências da USP desenvolve fossa séptica mais eficiente e de menor custo
Saneamento acessível – A grande maioria das cidades brasileiras sofre, em maior ou menor grau, de contaminação por nitrogênio, particularmente de nitrato. As zonas rurais são contaminadas por causa do uso excessivo de fertilizantes e os solos urbanos recebem nitrogênio principalmente de fossas sanitárias ou mesmo de redes de esgoto sem manutenção ou mal projetadas.
Esse problema levou o grupo de pesquisa do Laboratório de Modelos Físicos do Instituto de Geociências da Universidade de São Paulo (IG-USP) a desenvolver uma fossa séptica que fosse mais eficiente e, ao mesmo tempo, acessível às populações mais pobres, que dependem principalmente desse tipo de saneamento.
O projeto Minimização dos Impactos dos Sistemas de Saneamento (Minisis), apoiado pela FAPESP por meio da modalidade Auxílio à Pesquisa – Regular, analisou o problema de maneira ampla e resultou em uma série de contribuições ao sistema de saneamento por fossas sépticas.
"As fossas convencionais são bastante eficientes em degradar matéria orgânica infiltrada no solo, mas o seu rendimento é limitado para nutrientes, como o nitrogênio", disse Ricardo Hirata, professor do IG-USP e coordenador do projeto. O resultado é a contaminação do ambiente por microrganismos e por nitrato (NO3), uma das formas que se apresenta o nitrogênio no ambiente e que é muito estável e móvel e pode permanecer por décadas nas águas subterrâneas.
A dificuldade de degradação do nitrato, aliada ao fato de derivar de uma fonte crescente, os dejetos humanos, fazem dele o contaminante mais abundante do planeta nas águas subterrâneas. "O nitrato não é o contaminante mais agressivo, mas com certeza é o mais comum e o que se apresenta em maior volume nos reservatórios de água subterrânea, os aquíferos", disse.
O problema aumenta com o crescimento das cidades, cujas redes de coleta de esgoto nunca crescem na mesma proporção. O resultado é a permanência de nitrato no ambiente por períodos que podem chegar a centenas de anos.
O nitrato permanece nos lençóis freáticos e volta à população com a captação de água por poços ou nascentes, configurando-se em um grande problema de saúde pública. "Um dos mais sérios casos de contaminação é o da cidade de Natal (RN), cuja população consome água encanada com nitrato", disse Hirata.
Em São Paulo, a situação também requer atenção, segundo o pesquisador, pois 75% dos municípios paulistas são abastecidos total ou parcialmente pela água que vem de fontes subterrâneas, muitas dessas vulneráveis à contaminação por fossas.
Sem condições financeiras de construir uma estrutura apropriada, muitos moradores cavam buracos simples no solo e que, frequentemente, encontram o nível freático. Esse recurso, chamado de "fossa negra", é ainda mais nocivo ao ambiente, pois injeta o contaminante diretamente na água subterrânea, sem que nenhuma forma de redução do contaminante possa ocorrer no solo, onde se processa a maior parte da transformação bioquímica dessas substâncias nocivas, segundo o professor.
Desenvolvimento no local
Para desenvolver o novo modelo de fossa, o grupo da USP precisava de uma comunidade que não fosse atendida pela rede de esgoto. O bairro de Santo Antônio, no distrito de Parelheiros, zona sul de São Paulo, foi o escolhido.
Os pesquisadores acompanharam o desempenho de duas fossas pertencentes a moradores vizinhos. Uma delas, a fossa controle, era do tipo negro convencional. A segunda foi construída na casa ao lado segundo a tecnologia desenvolvida pelo grupo.
A fossa projetada pelos pesquisadores tem dois níveis. O primeiro é formado por óxidos de cálcio e de ferro, um rejeito da indústria siderúrgica com propriedades bactericidas. "Por ter um pH muito alto, próximo de 12, esse material consegue degradar vírus e bactérias com alta eficiência", explicou Hirata.
Para o experimento a equipe conseguiu trazer escória do porto capixaba de Tubarão, que possui grande fluxo de exportações de minério de ferro. Após passar pela camada mineral, o líquido efluente percola para a segunda barreira reativa, composta por areia e serragem da madeira cedrinho. Os cavacos de madeira, que fornecem carbono ao meio por respiração aeróbica, consomem o oxigênio e propiciam que o nitrato seja reduzido bioquimicamente a um gás de nitrogênio.
O projeto foi bem-sucedido e a primeira camada eliminou 95% dos vírus e bactérias presentes. Já a barreira de serragem e areia degradou com eficiência 60% do nitrato encontrado, mas Hirata aponta que o conhecimento alcançado no experimento permite melhorar esse número para 80%.
A degradação do nitrato no novo sistema foi tema da tese de doutorado de Alexandra Vieira Suhogusoff, defendida este ano. A aluna foi orientada por Hirata e teve apoio FAPESP por meio de uma Bolsa de Doutorado Direto.
A redução dos microrganismos obtida na primeira camada da fossa rendeu a tese de doutorado de Jesse Stimson, da Universidade de Waterloo, no Canadá, instituição que colaborou com o projeto de pesquisa.
O trabalho ainda contou com equipamentos de monitoramento para controlar a quantidade de material lançado em cada fossa e permitir a retirada de amostras. Os resultados obtidos foram usados para construir modelos numéricos que indicaram a possibilidade de se repensar a ocupação urbana sem rede de esgoto, permitindo aumentar o número de fossas sem implicar contaminações das águas subterrâneas ou mesmo superficial.
"Como ela é mais eficiente, podemos aumentar em até 60% a densidade de fossas em um bairro, comparativamente à capacidade de suporte com uso de técnicas convencionais", afirmou Hirata, ressaltando que o custo da obra é bem acessível, embora não tenha estimado o valor exato.
Outra vantagem é que a construção da nova fossa não exige treinamento específico de profissionais. "Qualquer pedreiro familiarizado com obras de poços é capaz de construir o novo modelo", disse. Isso permite que seja utilizada mão de obra local, mais acessível financeiramente.
Poços mais seguros
Outro resultado do projeto foi o desenvolvimento de uma metodologia para avaliação sanitária de poços de água. Trata-se de um questionário simples com dez perguntas objetivas que exigem respostas simples de "sim" ou "não", como "há criação de animais próxima ao poço?", "o poço possui trincas na parede interna?" e "a água que sai da cozinha passa a menos de 10 metros do poço?"
Com ele, um agente de saúde pode fazer um levantamento da qualidade da água consumida em um bairro, uma vez que a qualidade do poço é estimada a partir do número de respostas positivas recebidas.
"É um modo simples de municiar os órgãos de saúde pública na importante questão do consumo de água na área periférica de cidades", sugeriu Hirata, que alertou para o fato de a população não possuir parâmetros objetivos para avaliar a água de seus poços.
"Para muitos, a água cristalina e fresca é sinônimo de água potável e, como as doenças provocadas pela contaminação aparecem esporadicamente, eles não associam essas doenças à qualidade da água", apontou. O questionário foi adaptado de uma metodologia desenvolvida na Inglaterra e aplicada com sucesso em alguns países africanos.
Segundo o professor do Instituto de Geociências da USP, a fossa e o questionário desenvolvidos nessa pesquisa são soluções baratas e que podem ajudar especialmente as áreas mais afastadas e carentes enquanto não recebem rede de esgoto.
"O ideal seria que todos tivessem coleta de esgoto, porém, como nossa experiência mostra que a área de saneamento não costuma contar com muitos recursos, essas soluções poderiam amenizar muito a contaminação da água e reduzir os problemas de saúde da população", disse Hirata.
Reportagem de Fabio Reynol, da Agência FAPESP, publicada pelo EcoDebate, 24/08/2010